quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Eu andava em uma estrada
De apenas um sentido,
Dia e noite uma canção
Sem destino, sem ambição
Sem medo sem ilusão
Uma luz brilhou no céu
Como um arco como um véu
E em um segundo pro beleléu,
Como nossas vidas,
Descartáveis, sem solução;
A força solta nas ruas,
Homens de raça sofrem,
De ó dio e de ternura;
Quem tanto corre quem tanto atua?
Quem não tem fome
De encontrar à cura?
Entender na vida, a face escura
A crueldade e a força bruta
Já é normal e não assusta,
Mendigos e crianças morrem
Em qualquer canto de qualquer rua,
É, vamos dormir e .......
"Tudo bem".

4 comentários:

Anônimo disse...

Cara demais a sua poesia.

Parabéns.

Éber

Val Du disse...

Um encantador de palavras!
Que maravilha!

Abraços.

Já tá linkado no Loucuras de Lady Lita, :)

José Leite disse...

Genial... simplesmente! gostei muito.

José Leite disse...

Genial... simplesmente! gostei muito.