quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O que consome pelos pés
A morte em vida
Uma ferida
Um stress

Procura o que não sente
Quando sente não entende
O remédio inconsequente
Pra essa dor transparente

A pira, a sina
Um peito aberto
Uma chacina
Uma criança assim, tão linda

Calado, eu ando pela vida
Tratando de uma ferida;
O homem, o mundo se conquista
O amor, é piada em revista

Não queremos notícias
Talvez uma porta de saída
Nos botecos, nas esquinas
Ingerindo as próprias vidas.

Nenhum comentário: